Uma pesquisa realizada pela GlobalEnglish com mais de 105.000 funcionários de empresas de diversos setores em 152 países procura estabelecer um panorama global da utilização do inglês no mundo dos negócios. O Business English Index Report utiliza uma escala global de 1 a 10. No nível 1, a pessoa consegue ler e responder perguntas simples. No outro lado da escala, uma pessoa com nível 10 possui a competência linguística necessária para lidar com situações mais complexas e sujeitas a mudanças e imprevistos.
O Brasil
O resultado não foi muito bom para os brasileiros que ficaram com uma média 3.45, abaixo da média mundial de 4.46, já considerada baixa. A notícia vem de encontro aos esforços realizados no país em função do aquecimento da economia e da realização de importantes eventos internacionais como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos.

Níveis de Proficiência LATAM
- Argentina - 4.72
- R. Dominicana - 4.53
- Equador - 4.23
- Costa Rica - 3.99
- México - 3.76
- Peru - 3.69
- Brasil - 3.45
- Venezuela - 3.3
- Colômbia - 3.26
- Honduras - 2.85
- Chile - 2.75
Gap
O estudo também mostra que, apesar de 70% dos participantes que vivem em países onde o inglês não é a língua nativa identificarem ter inglês como segunda língua, apenas 7% se consideram aptos a utilizar o idioma de maneira satisfatória, expondo um gap significativo entre a necessidade do idioma e sua utilização adequada. A América do Sul ficou com 3.28 e a última colocação enquanto a Europa do Norte lidera com 6.45, logo abaixo do nível atingido por países de língua inglesa nativa.
Os Melhores
Indonésia - 7.16
Holanda - 7.14
Filipinas - 7.01
Hong Kong - 6.98
Noruega - 6.83
Bélgica - 6.29
Holanda - 7.14
Filipinas - 7.01
Hong Kong - 6.98
Noruega - 6.83
Bélgica - 6.29
Muitas empresas e organizações internacionais apontam que, no momento de crescer e expandir seus negócios para mercados estrangeiros, o desempenho e a capacidade de penetração internacional acaba comprometida por uma deficiência geral de comunicação de seus quadros de colaboradores. Muitas destas empresas multinacionais desenvolvem algum projeto de capacitação e treinamento para os funcionários, desde programas de idiomas realizados e controlados pelos departamentos de recursos humanos ate a simples disponibilidade de subsídios para cursos de inglês ou professores particulares. Em muitos casos, as escolas ou os professores não possuem especialização em treinamentos de inglês os resultados acabam prejudicados.